Minha alma meada ancorada em um ponto qualquer,
entre o vácuo e o buraco de onde vem todos meus sonhos,
tem a corda puída.
Presa pelo trava-quedas é induzida ao medo
e pendurada pendula no escuro,
sem agarra para as mãos e pés soltos no ar.
Enquanto ouve "amar" "viver" "sentir"
(vozes distantes)
balança e se vai.
Se rompe e cai, pra longe daqui.
Esconda sua felicidade perto de mim,
pois minha infeliz vida irá testar seus pontos,
contestar seus nós e te ensinar o valor da queda.
Dê-me seguimento, ou sigo só.
Não aguento o desespero de polias soltas,
de rachaduras e rações.
Não há como escalar em bolhas,
Nem em toalhas.
Então...
Seja a montanha.
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